quarta-feira, 4 de março de 2009

Sobre a repercussão da campanha "Adote um Vereador"


Jundiaí é a 2ª cidade com mais vereadores adotados
São Paulo lidera campanha organizada por ONG em 25 municípios


Julianna Granjeia
Após duas semanas do lançamento da campanha “Adote um vereador”, Jundiaí já é a segunda cidade que mais adotou vereadores entre os 25 municípios do Brasil que estão participando do movimento.

Jundiaí adotou cinco dos 16 vereadores, ou seja, 31,3% do total. Apenas São Paulo está na frente, com 49,1% dos vereadores adotados, 27 dos 55.

Depois de Gustavo Martinelli (PSDB), Marcelo Gastaldo (PTB), Leandro Palmarini (PV) e Marilena Negro (PT), nesta semana o vereador Silvinho Ermani (PV) foi adotado pela estudante Anna Carolina Okimoto Silva.

O coordenador da ONG Voto Consciente, Henrique Parra Parra Filho, que promove a campanha, explica que nem todas as cidades que se cadastraram no site
http://vereadores.wikia.com/ conseguiram fazer a divulgação do movimento.

“Pelo tempo de campanha, Jundiaí está muito bem. São Paulo lançou o movimento há uns meses. Nem todas as cidades estão conseguindo fazer o acompanhamento que estamos fazendo. É um exemplo mas ainda tem muito mais para crescer.”

Entidades são o próximo alvo
O próximo desafio da campanha é o de mobilizar as entidades na participação.

“Neste momento, o mais importante passo a dar é cobrar de escolas, ONGs, Sindicatos e entidades da sociedade civil uma posição em relação a campanha, ou seja, se vão participar e como”, afirma o coordenador da ONG Voto Consciente, Henrique Parra Parra Filho.

Ele sugere que as entidades interessadas em participar enviem representantes às reuniões de comissões da Câmara.

“Essas pessoas anotariam quem esteve presente e o que foi discutidos para publicar em um blog. Essas informações seriam repassadas aos adotadores para que eles possam discutir com seus vereadores.”

A intenção, segundo o coordenador, é criar uma rede. “Cada ator forneceria um tipo de informação. Nenhuma entidade de Jundiaí se manifestou para participar, ainda.”

Quanto a participação ser só de jovens, por enquanto, Henrique não se surpreende. “As pessoas acham que é difícil mexer no site, mas não é. É como mexer no Word, é um editor de texto.”

Fonte: Jornal Bom Dia - (25 de fereiro de 2009)

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